terça-feira, 25 de novembro de 2014

A Arte das Palavras


São arte que produzimos
quando pretendemos ouvirmos 
tal como produto que enaltecemos
quando ousamos sabermos.

É a fadiga do Povo
que cantarola e que lida diariamente
É a maldita Vida 
que me recolhe habilmente.

Gostamos de falar
querer e ousar
mostrar e até atrever
o Universo do Comunicar.

Todo o cuidado é salutar
pois a altura deve ser ponderada
já que a pronunciada poderá ser desqualificada
pelo seu zelo em exaltar.

Fina reputação e fina afirmação
benditosa benção e gloriosa lição
qual farol ilumina a nossa sensação
sensação que nos direcciona para uma situação.

O Ser Humano a tudo a isto assiste
como algo genuíno, simples e cristalino
movido por um beduíno latino
que um certo dia concretizou-se plenamente.

A Palavra é um dom 
algo inquebrantável
sempre agradável
determinada por um suave som.

Será Música ...quem Sabe?
Conhecemos as melodias pelas palavras
Assim sim as palavras são bem escolhidas
E triunfa a Música como a maior sabedoria,
porque quem canta, encanta ... sabe.

Tudo pode ser gostoso
reserva-nos o direito
respeita-nos o despeito e a honradez
Como fio mais calmoso.

Finalmente conclui
É bom saber falar,
fulano fala pelos cotovelos ... mas quantas vezes
sem novelos; 
para ultrapassar devidamente semelhante trapalhada.


Coimbra , 20 Novembro de 2014

O Paciente - António Augusto Barbosa da Silva

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